Às vésperas de sua busca pelo 25º Grand Slam, o sérvio Novak Djokovic treinou com Juan Martín del Potro, outra lenda do tênis, que marcou dois grandes objetivos para ele antes de pendurar a raquete.
A fome de conquistas de Novak Djokovic não conhece limites. Depois de ter conquistado o título olímpico em Paris, o único que faltava em sua extensa coleção, ele agora está focado em alcançar o seu 25º título de Grand Slam, no US Open. Dias antes de sua estreia nos Estados Unidos, o sérvio participou de uma sessão de treinamento com a lenda do tênis argentino, Juan Martín Del Potro.
Esse treino, realizado com portas abertas ao público, atraiu uma grande multidão ansiosa para ver o retorno de Del Potro, que havia se aposentado há dois anos. E foi nesse contexto que outra lenda do tênis, Chris Evert, ex-número 1 do mundo, comentou sobre o futuro de Djokovic, dando a ele “permissão” para se aposentar após todas as suas conquistas.
Em uma entrevista à ESPN, Evert foi franca sobre sua opinião sobre ‘Nole’: “Se ele ganhar o 25º Grand Slam, acho que ele se aposentaria. Isso o colocaria à frente de Margaret Court, e ele já conquistou o título olímpico, que era um objetivo muito importante para ele. Ganhar o US Open será um desafio significativo. Será que ele terá a mesma energia dos Jogos Olímpicos? Ele vai enfrentar novamente uma competição muito dura. Será que ele consegue fazer isso duas vezes seguidas, nos Jogos Olímpicos e no US Open? Eu o deixaria se aposentar depois disso, diria: ‘Tudo bem, você tem a permissão de todos para se aposentar’.”
A ex-tenista americana também destacou o que considera ser a chave do brilhante currículo de Djokovic: “Ele é uma pessoa extremamente motivada, mais do que qualquer outra que já vi. Ele enfrentou muitos altos e baixos em sua vida, em seu casamento, em suas relações pessoais, e acho que essa grande motivação foi o que o ajudou a superar tudo isso. Ele é um bom comunicador e sabe como resolver as coisas. Agora, parece estar no melhor momento de sua vida. Seria algo hercúleo se ele ganhasse esse torneio e alcançasse o 25º título. Sem dúvida, ele seria considerado o melhor jogador masculino de todos os tempos. E acho que isso já está na mente de muita gente.”
Evert acredita no karma, e Paris confirmou suas crenças: “Para ele, ganhar os Jogos Olímpicos foi como um conto de fadas, especialmente depois de tudo o que aconteceu com a cirurgia e com Alcaraz aparentemente começando a dominar e alcançar seu nível, como fez em Wimbledon. Voltar e encontrar essa resiliência e esse nível de tênis, que realmente não vimos durante todo o ano porque ele não ganhou um torneio o ano inteiro, sim, foi como um conto de fadas.”